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Sergio da Costa Pires conta um pouco da sua trajetória como corredor e ultramaratonista.

Por Esporte Show Online em 31/07/2022 às 09:52:46


Em uma entrevista ao repórter esportivo, o gaúcho Sergio Rodrigo da Costa Pires contou um pouco da sua trajetória como corredor e ultramaratonista.

O gaúcho e colorado de Santana do Livramento-RS, Sergio Pires, 41 anos, é 1º Sargento do Exército, atualmente no 5º RCC em Rio Negro, e se consaidera riomafrense há 08 anos.

Conta que sua trajetória de corredor começou em 2012, com a primeira corrida de 5 Km em Maceió, Alagoas. Começou a correr por motivo de saúde, estava muita acima do peso e começou a se exercitar para tentar emagrecer.

Desde então não parou mais, de 2012 a 2021 participou de várias corridas de rua em distâncias variadas, de 5 km a 42 km (maratona), totalizando mais de 4.000 km percorridos entre corridas curtas e corridas longas, acima de 100 Km.


Vamos à entrevista

EporteShow - Quando começou a correr Ultramaratonas?

Sérgio Pires - Minha primeira ultramaratona foi em dezembro de 2016, a Ultra 12 horas Paraná, em Almirante Tamandaré, percorri 87 km em um intervalo de 12 horas de prova. Lembro que prometi na época que nunca mais faria uma distância longa, mas jaz completei 16 ultras.

2016 – Ultra Paraná 12H – 87 Km

2017/2018/2019 – Ultra Areia e Sol – 70 Km

2017 – Ultra Serra do Mar – 100 Km

2017 – Ultra Paraná 24H – 167 Km

2018/2019/2021 – Ultra Morretes à Guaraqueçaba -105 Km

2018 – Ultra Campinas 24H – 169 Km

2018 – Ultra Paraná 24H – 173 Km

2019 – Corrida Esteira 24H – 157 Km

2019 – Ultra União da Vitoria 12H – 97 Km

2019 – Ultra Paraná 48H – 255 Km

2020 – Corrida Esteira 24H – 167 Km

2021 - Ultra Paraná 72H- 340 Km

Problemas pessoais.

Logo após a minha primeira ultramaratona, prometi que não voltaria mais correr, mas passado uns meses muitas coisas aconteceram na minha vida pessoal. Problemas de saúde com filho, problemas de relacionamentos familiares por fim problemas no meu trabalho, sendo inclusive punido. Então na época, 2017, comecei a calçar a Tênis e correr para aliviar a tensão e tentar achar soluções para meus problemas pessoais. E deu certo, cai, chorei, e a corrida vez eu levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Além de várias conquistas em ultramaratonas, fui condecorado no exército, na Câmara de vereadores de Mafra e na Assembleia Legislativa do Paraná.




EporteShow- Como começaram as doações?

Sérgio Pires - Após minha segunda ultra, os 70 Km na Areia e Sol de Matinhos-PR, fui atrás de patrocínio para tentar arcar com alguns gastos para participação em Ultras, e graças a deus consegui alguns apoios, nada em valores em dinheiro, e sim apoio para tênis, academia, suplementos, estadia, combustível e etc. E tinha em mente de repassar parte dos apoios em ações sociais nos finais de ano. Graças a Deus deu certo, na minha primeira ação social consegui arrecadar 450 kg de alimentos aproximadamente. E também em outras ações, conforme lista abaixo.

Currículo de Ultramaratonas Sérgio Pires e Ações Sociais anteriores

- Ultramaratona 24 horas Paraná 2018 – 173 Km e mais de 1 tonelada de alimentos doados;

- Ultramaratona 24 Horas Internacional de Campinas – 169 Km e 170 pães fatiados doados 80 Bandejas de Iogurte

- Desafio 24 Horas Esteira Oxy Academia – 157 km e 450 brinquedos doados;

- Ultramaratona 48 Horas Paraná – 255 km e mais de 2 toneladas de alimentos doados;

- Ultramaratona Areia e Sol 70 km – 122 cestas de páscoa a crianças carentes;

- Ultramaratona dos Anjos Virtual- 135 km e 840 litros de Leites doados

--Desafio Solidária 24 horas Esteira - 167 Km e 3.800 Kg e Litros de alimentos.

- 24 horas de Padel e 12 horas esteira - 112 km - brinquedos e alimentos para crianças.

- Ultramaratona 105 km - 1.512 litros de leite integral doados.

--Ultramaratona 72H- 340 Km - 116 cestas básicas e 84 litros de leite

Total de mais de 13 toneladas de alimentos repassados a famílias de Rio Mafra.

Divulgação/arquivo pessoal

EporteShow- E daqui pra frente?

Sérgio Pires - No ano de 2022 não estarei mais participando de Ultramaratonas, tentar focar mais na família, no trabalho e no projeto de escrever um livro. Também houve vários motivos para tomar a decisão de desistir das ultras, como emocionais, cobrança de pessoas e dores em várias partes do meu corpo.


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Fonte: Por Gaúcho

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