O Clube Atlético Operário estreou neste sábado 10/06, no Ginásio de Esportes Wilson Buch, numa nova competição e frustrou o seu torcedor, ao ser goleado pela equipe da FME/CRICIÚMA, pelo placar elástico de 06 x 02.
Criou –se uma expectativa de que o time alvi-negro mafrense pudesse apresentar uma outra roupagem futebolística, já que durante a semana havia contratado novos jogadores para compor o elenco e assim elevar o seu padrão de jogo .
Na verdade, até que alguns jogadores recém chegados apresentaram um bom nível técnico, porém, totalmente desentrosados e carecendo de um condicionamento físico, ritmo de jogo e principalmente plano tático, o que convenhamos não se consegue da noite para o dia.
Neste momento, onde a equipe está nas últimas colocações da Competição da Primeira Divisão, encarar uma nova competição, sem uma estrutura e planejamento adequado, é um ato imprudente da Diretoria. Já disputar a Primeira Divisão, está sendo um calvário, imagine competir em outra disputa com equipes relativamente melhor qualificadas.
A realidade é que o Operário pagará o preço de sua ousadia, decepcionando o seu torcedor e afugentando possíveis empresas patrocinadoras, porque sem resultados positivos, os empresários potenciais participantes de um investimento, não se sentirão motivados a colaborar com o projeto .
Não vejo uma luz no fim do túnel para que o projeto frutifique.
O momento é psicologicamente desfavorável e logicamente que sem recursos financeiros, torna-se quase impossível um sucesso na empreitada.
Serve de lição para os mentores operarianos de que o futebol hoje tem que ser gerido com responsabilidade e que amadorismo não prospera nos tempos atuais .A emoção não prevalece sobre a razão.
Fonte: Comentário de Aurelio Antonio Andrade.